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Jardim da Biblioteca em Tomahna. MYST III Exile. |
- Sobre a Era Tomahna.
- Encontrado no MYST III Exile.
- Em cima da mesa do lado do tinteiro.
- Entregue por Atrus no início do jogo em Tomahna.
- Escrito por Atrus.
- Descreve o processo de criação da Era Releeshahn.
- Dividido em trinta páginas.
- Escrito a mão com desenhos de Tomahna.
- Capa de couro marrom.
- Incluí alguns comentários e especulações.
- Esta tradução é livre e cabe correções se necessárias.
- Tradução e comentários por: Drica Portes.
93.05.25: Sempre temi que este dia chegasse. Durante anos, Catherine e eu estivemos sonhando com a reconstrução de D'ni. Dedicamos nossa vida a esta missão, encarregando-nos de encontrar os cidadãos D'ni convencendo-os a voltar às ruínas da cidade para reconstruí-la. Nosso sonho se converteu no sonho de muitos e os progressos que nós todos conseguimos é algo que podemos nos orgulhar.
Contudo agora acredito que tudo foi um erro. Não devemos restabelecer a Cidade D'ni. Suas ruínas devem permanecer para sempre como símbolo dos erros de nosso passado e como monumento a todos aqueles que perderam suas vidas na época da Queda D'ni.
Os devastadores acontecimentos dos últimos meses, a guerra com Terahnee e a morte de Uta, me deixando deveras consternado me fez chegar a um consenso. Se restabelecermos hoje as muralhas da Cidade D'ni, não daríamos nossa aprovação a todo o mal que causamos a nós com a destruição de nossa Civilização em primeiro lugar? Será que não estaríamos expondo as gerações futuras aos mesmos erros? Pensei muito sobre isso esta noite e creio que encontrei uma solução. Se todos nós os homens e mulheres que sobreviveram a Queda D'ni desejamos mesmo aspirar a um novo futuro, temos que romper este ciclo de ódio que destruiu tantas vidas. Temos que começar nossa Civilização desde o princípio. Isto é uma coisa que somente poderemos fazer se eu escrever uma nova Era para todos nós. Falei com Catherine sobre isso e ela concordou comigo. Somente espero que os outro concordem conosco.
93.05.26: Estas pessoas nunca deixam de me assombrar. Acreditava que eles iriam se opôr a minha decisão. Depois de tudo a maioria deles apenas tinha voltado para presenciar e ajudar na reconstrução da Cidade, contudo quando disse a eles o porquê não poderíamos reconstruí-la a resposta deles foi imediata e unânime. Mesmo que ontem apenas pensassem na reconstrução, hoje se concentram exclusivamente no resgate. Querem recuperar de sua Cidade em ruínas apenas o mais valioso e esquecer do resto.
O entusiasmo que todos nós sentimos por esta nova tarefa é evidente por toda a parte. É algo que me anima, justo quando enfrento o desafio de dar minha maior contribuição. Já escrevi muitas Eras em minha vida, desde de minhas primeiras tentativas tímidas sob a tutela tirânica de meu pai até meu feito mais recente, Averone. Nunca antes dependi tanto de minha habilidade. A Era que estou a ponto de escrever há de ser tudo que sempre imaginei... E ainda mais. Como irei conseguir?
93.06.01: Catherine começou a rir esta manhã quando me viu enfurnado entre meu velhos Diários. Meu aspecto deve tê-la impressionado já que eu estava perto do fogo completamente rodeado de papéis. Alguns deles pareciam mais um monte de poeira do que papel de verdade. Mas as horas que passei revisando-os valeram a pena. As idéias que capturei para elaborar esta Era, sua consistência, sua estrutura, me fazem ter muitos pensamentos, os quais chegam a me dar tontura...


Evidentemente tenho que encontrar um ponto de partida como referência. Escrever Eras consiste na criação de equações de palavras estruturadas com precisão científica. Toda equação necessita como fundamento um conceito básico sobre o qual desenvolver toda a Era. No passado eu escrevi meus Livros sobre a base de qualquer ideia, a qual mais me intrigava naquele momento. Queria apenas descobrir como seria a Era a qual estava me transportando para ver a manifestação dessas idéias. Ás vezes surgiam civilizações. Ás vezes não. Mesmo sem uma sociedade, que em uma Era, podia existir ou não, tudo era apenas uma resposta plasmada da concepção do Livro Descritivo, o qual eu havia escrito.
Desta vez devo ponderar bem para encontrar um conceito. Já tenho a Civilização que quero desenvolver. Conosco a nossa história como um povo, e todos os caminhos que trilhamos até aqui. Hoje tenho que escrever um Livro que sirva de ligação a uma Era que nos permita continuar nosso caminho, crescendo cada vez mais fortes como um grupo unido. Que conceito subjacente deve refletir esta nova Era que permita a máxima prosperidade de nossa Civilização? Temo que devo pensar mais sobre esta questão. Contudo falta-me tempo.
93.06.05 Levou algum tempo, mas creio que encontrei um ponto de referência. Me vi considerando tudo que já aconteceu com os sobreviventes D'ni. Presenciamos tantas tragédias em nossas vidas, desde a destruição da Cidade até o sofrimento e a perda dos nossos entes queridos por causa da praga ou por causa de nossas desavenças. Mas entre tanta adversidade meus iguais e eu estamos encontrando a força para continuar. Estamos aproveitando os pontos fortes de cada um de nós, transformando esta experiência em algo muito mais forte.
Esta é uma característica que já tinha observador em outras das minhas Eras. Sempre que observava meus escritos acabava descobrindo a fonte de energia inerente a estes mundos. Há muito tempo atrás minha avó me ensinou que não há possibilidade de vida em nenhuma Era sem a existência de Energia. Ao aproveitar suas fontes de energia latentes a própria Era sai do processo de estagnação, cresce, se transforma e se desenvolve. A energia é o combustível subjacente que dá início a toda a atividade.
Para simplificar: ...A energia é o poder que movimenta o futuro... E sem esquecer, como sempre minha avó me recomendava, a energia de uma Era pode aparecer de formas diversas. Cada uma delas têm seu ponto forte e sua debilidade. Quantas formas de energia conterá esta nova Era? Que tipo de energia seria a dominante?
Amanhã utilizarei um Livro de Ligação para voltar a MYST e a partir dali voltarei a visitar várias de minhas Eras. Talvez em meus velhos mundos eu consiga descobrir novas idéias.
93.06.06: Quase tinha me esquecido como era doloroso voltar a visitar MYST. Durante estes dez anos que transcorreram desde que Sirrus e Achenar me deixaram na Ilha K'veer e queimaram tantos livros meus, Catherine e eu quase não visitamos este lugar. Dizia a mim mesmo que estávamos ocupados demais para isso. Primeiro escrevendo Eras como Averone, e depois procurando sobreviventes em todas as Eras D'ni. Sempre prometi que passaríamos algum tempo em MYST. A verdade é que estive evitando esta Era. Ver a ilha em seu estado atual me produz pena e fúria, me vem a mente imediatamente a traição de meus filhos e a crueldade e avareza com que trataram minhas Eras. Sei que sou parcialmente responsável por estes atos. Me pergunto constantemente se eu poderia ter feito algo para deter os meninos antes...
Basta! Nada pode mudar as tragédias do passado, como meus pares D'ni, devo resgatar o mais valioso e olhar para frente. Talvez eu encontre perdão e esperança nestas ações.
93.10.17: Uma vez mais estou de volta a Ilha MYST, completando uma longa pesquisa em várias de minhas Eras. A viagem em si não foi tão inspiradora como eu havia esperado. A Era Selenitic foi especialmente perturbada. Mas ela não foi sempre assim? A primeira vez que visitei esta Era pelo Livro de Ligação sua paisagem desabitada estava sendo sacudida por terremotos. Naquele momento pensei que a causa era o tipo de energia que aquela Era continha e que não estava devidamente canalizada, como se estivesse em guerra consigo mesma. Finalmente chegou a estabilidade, contudo nunca me senti realmente seguro naquele lugar. Achava a energia mais equilibrada em Eras como Channelwood.
Possivelmente seja esta a lição que devo aprender. Os D'ni também sempre sofreram grande agitação em sua história. Suas vidas sempre estão em uma corda bamba. Talvez deva me esforçar para compensar a energia que já existe em nossa Civilização dotando-a de um contorno mais estável que a faça crescer. Uma proteção que faça a energia gerar um equilíbrio natural de um mundo que sirva de contraponto às agitações desta Civilização.
Quanto mais eu considero este assunto, mais eu me pergunto se devia fazer a natureza como o fundamento desta nova Era. Os mundos como Channelwood conseguem um equilíbrio com facilidade principalmente por uma razão: ...A natureza encoraja uma dependência mútua....Ao debilitar-se e morrer os seres vivos servem de alimento para outras espécies. As plantas se convertem em alimento para outros animais, e os produtos e dejetos que estes animais não podem absorver servem de nutrientes para outras plantas. Sempre que nada interfere neste processo de equilíbrio, a natureza pode se manter indefinidamente.
Sem dúvida! uma interessante metáfora para exemplificar a meu povo. Creio que irei falar agora com Catherine a respeito deste assunto. Suas Eras sempre apresentam uma simbiose mais dramática do que as minhas. Talvez ela deva me ajudar a escrever esta nova Era.
93.10.24: Estou tão cansado que apenas consigo pensar no agora. Mas vou fazer um esforço para não perder a concentração, pois há dias não escrevo nada. Isso acontece desde do dia que voltei de D'ni, naquela ocasião me chamavam pedindo ajuda a respeito de vários assuntos. Mestre Tamon queria minha opinião sobre quais dispositivos para cortar pedra, Stone Cutter, deviam ser resgatados e se eu achava que as rochas nesta nova Era seriam difíceis de sondar. Oma e Esel necessitavam saber minha opinião sobre uma nova história que eles descobriram. Eles deveriam atrasar o início da tradução para não diminuir o suprimento de papel? Eles não sabiam se o papel nesta nova Era seria abundante. Eram tantas perguntas sem resposta que apenas tive tempo de ver Catherine. Ela naturalmente riu de meu dilema dizendo que não podia culpar a ninguém. Depois de tudo fui eu quem animou os D'ni a começar outra vez. Claro que eles aguardavam que eu mostrasse a direção correta, salvo se aparecesse outro ponto de vista tão forte para mudar a opinião deles.
As palavras de Catherine me deram conta de um principio fundamental que eu estava ignorando até então. Todo este tempo estive pensando sobre a premissa inicial desta nova Era decidindo sobre a energia ou a natureza. Mas há outra equação que devo levar em consideração! Uma Era baseada especificamente em um movimento futuro da energia sofreria tormentas constantes, com toda a possibilidade de interferir na tranqüilidade. E uma Era baseada somente na dependência mútua da natureza pode até chegar a alcançar o equilíbrio, mas com o preço de levar muito tempo. Portanto para continuar a crescer como um povo a Civilização D'ni necessita de ambas as coisas: transtornos ocasionais seguidos de período de estável equilíbrio.
Sabendo destas duas situações e vendo que ambas apresentam-se naturalmente em diversas de minhas Eras. Chego a conclusão que centralizei meus manuscritos em alguma força dinâmica que havia decidido ser predominante em determinada Era. Tal força permite a alternância do equilíbrio dos movimentos, que mais adiante fazia surgir a dependência mútua. A precedência de um conceito faz com que o outro se retraia, para isso basta que outra força se manifeste para trocar as energias. Cheguei a esta conclusão ao me lembrar do perspicaz comentário de Catherine: ..Forças dinâmicas estimulam as mudanças... Estou muito cansado esta noite para pensar mais sobre este assunto. Espero que minhas idéias ganhem mais clareza pela manhã.
93.10.25: Catherine me causou surpresa hoje, parece que durante minha visita a diversas Eras ela sozinha esteve em MYST, ela não me disse nada, mas notei que a visita foi para ela muito dolorosa. Mais do que nunca estou convencido que devemos encontrar um lugar novo para começar outra vez. Talvez depois da conclusão desta nova Era que preciso escrever para os D'ni, eu pense onde eu e Catherine vamos viver.
93.10.28: Me parece incrível não ter visto isso antes! Todo este tempo estive lutando para escrever a Era perfeita para os D'ni. Considerei e rechacei vários conceitos subjacentes, que me pareceram mais adequados para definir o curso do futuro. Como se eu sozinho pudesse determinar o desenvolvimento e o futuro de uma civilização! Como se eu determinasse o crescimento da Civilização D'ni! Acabei sendo tão egoísta como meu pai fora um dia! Na verdade foi graças a Catherine que me dei conta disso agora. Ao notar minha indecisão sobre esta nova Era ela me deixou dando um passeio por D'ni. Os trabalhos com o rescaldo já estavam bem avançados, com grupos organizados de pessoas vasculhando as imediações do distrito do porto e do terminal de barcaças, a medida que observava as pessoas decidindo que parte de sua cultura eles deixariam para trás e que parte trariam para seu novo mundo, eu me dei conta que não serei eu que decidirei como será o futuro deles. Eles são capazes de decidirem isso por eles próprios independente do tipo de Era que eu escreva.
Esta realização abriu meus olhos e descobri a melhor maneira de iniciar minha tarefa. Não preciso ficar me preocupando com o conceito primário e subjacente da natureza, da energia e das forças dinâmicas e qual delas deve ser prevalente nesta Era. Em vez disso devo me preocupar em incluir todas elas. Tenho que escrever visando um equilíbrio dos sistemas no Livro Descritivo de tal forma que o próprio povo D'ni viva constantemente em processo de mudança para alcançar seu maior potencial. Como minha avó dizia com freqüência quando falávamos das Eras em MYST: ...Sistemas balanceados estimulam as civilizações...
Por fim creio que estou pronto para escrever esta nova Era. Estou até mesmo entusiasmado com este começo e até já encontrei um nome perfeito. Sei que minha avó adoraria este nome.
Claro, quando me voltei para Catherine lhe disse que já tinha encontrado o ponto inicial. Fiquei tão feliz no princípio que mal podia esconder meu entusiasmo, então pude notar um sorriso que ela tentava disfarçar em seu rosto quando a vi com suficiente claridade, pude notar o que ela trazia, ela pôs em minhas mãos um antigo Livro de Era que me pertencia. Ela devia tê-lo encontrado quando voltou para MYST. Ao ver o nome J'nanin estampado na capa do Livro, somente pude menear a cabeça de um lado para o outro. A única Era que não voltei a visitar! Era a única que podia ter me dando uma grande ajuda! Fui um insensato por tê-la esquecido por completo.
Pensei... Depois de terminar este trabalho, eu farei uma viagem final, nem que seja apenas para reviver as memórias de um homem tolo!
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Tapeçaria de Atrus na Caverna D'ni. MYST III Exile. |
- Observações sobre o Diário.
Este Diário é um dos mais elucidativos de todos que já foram escritos na série MYST. Atrus conta com detalhes o que desencadeia o início da confecção de uma Era, apenas esta informação já deixa o manuscrito deveras interessante, mas ele ainda acrescenta diversas outras revelações. Catherine é uma exímia escritora de Eras e ela deve ter se aperfeiçoado muito desde da confecção da Era Tay para os Moietys há dez anos atrás, Atrus deixa isso claro ao dizer que ela prepara seus mundos com uma drástica simbiose entre a natureza e os seres que abriga. Creio que Catherine deva se inspirar muito em seu antigo mundo, Riven. Também fica claro que Atrus e seus pares não carregam o preconceito existente na antiga Civilização D'ni, onde somente aos homens era permitido o estudo da Arte D'ni de confecção de Eras.
Neste relato também podemos notar algo que já estava explícito no livro Book of Atrus ou no MYST Reader, Catherine é muito mais madura psicologicamente do que Atrus, ela consegue enxergar o todo em uma situação e Atrus parece muito mais infantil ao ver apenas determinados aspectos da natureza de seu povo. Talvez ele tenha passado muito tempo enfurnado em seus livros ou até mesmo isolado, isso fica claro em seus Diários anteriores, este fato fez com que ele ignorasse os aspectos básicos da convivência em sociedade. Não o recrimino, viver como eremita em uma Era distante é o sonho de muita gente. Mas de certa forma isso o deixou alienado, até mesmo em relação aos atos de seus dois filhos, Achenar e Sirrus.
Outro ponto interessante é o trecho que mostra o que ocorreu com a Cidade D'ni enquanto as expedições estavam sendo desencadeadas. Muito do que existia nas instalações, prédios e distritos da Grande Caverna, foi resgatado e levado para o novo mundo dos D'ni, por isso quando o explorador chega em Ae'Gura há poucos ou nenhum artefato para estudar. O que resta são as construções monumentais e as áreas liberadas pelo D.R.C. Mas isso não exime a bela experiência de visitar as ruínas da antiga cidade.
Atrus cita uma Era muito importante no contexto da história do resgate de sua origem e de seu povo, Averone. Ao ler o livro MYST Reader ou Book of D'ni, fica claro que foi especialmente as pessoas que habitavam Averone que ajudaram muito a Atrus e Catherine em sua investida para a recuperação da Cidade D'ni e o resgate dos seus antigos habitantes e descendentes. A personagem mais importante deste contexto é Marrim, uma das habitantes, que posteriormente participa ativamente da aventura que narra a incursão em Terahnee. Também foi para esta Era que Atrus e Catherine seguiram após a aventura em Riven, com um parada rápida em MYST, evidentemente fica claro que ambos repudiam a antiga ilha lar por tudo que ocorreu nela. A princípio pensei que Averone fosse uma Era já existente, elaborada por antigos D'ni, isso é o que parece se tomarmos como base somente os jogos anteriores, mas ao ler este Diário tudo fica mais claro.
Muito do que lemos neste Diário ajudará na jornada dentro de Exile, por isso Atrus destaca bem as frases as quais dão início a sua teoria sobre a confecção de uma nova Era, estas são pistas importantes para a conclusão da aventura em uma Era chamada Narayan.
Estes diários são a fonte mais importante de informação da Série MYST, e do enredo envolvendo a família de Atrus. Nos diários é possível ler desde acontecimentos privados até relatos sobre a construção de determinadas Eras. Um dos diários mais interessantes é aquele encontrado em MYST III Exile, onde Atrus, escreve sobre a excursão feita até as ruínas da Cidade D'ni e a construção da Era Releeshahn. Através destes diários também é possível traçar um perfil do autor e de sua família, principalmente nos trechos que narram as ações de seus dois filhos, Sirrus e Achenar. Enfim, além de tudo isso, também é possível encontrar muitas pistas sobre qual o procedimento que o jogador deve tomar em cada um dos jogos da Série.
Tradução e comentários por: Drica Portes.
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